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sexta-feira, 31 de maio de 2013

UEMA: RETRATOS FALADOS DA UNIVERSIDADE DESTRUÍDA

Nenhum campus de qualquer lugar do Brasil pode ser comparado à sede da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em São Luís, que mais parece uma estribaria, onde os animais pastam no matagal espalhado por toda a "cidade universitária".
Na UEMA salvam-se os competentes professores e pesquisadores, os dedicados técnicos do setor administrativo e os alunos estudiosos. É o que há de bom na instituição, mas não a totalidade, porque existem parasitas lá também.

Como o Maranhão pode desenvolver suas inteligências, se a universidade estadual não oferece as mínimas condições de ensino-aprendizagem? 

Como o conhecimento científico pode ser uma ferramenta estratégica de desenvolvimento do Maranhão, se a principal instituição universitária estadual parece uma roça mal cuidada, que nem sequer foi capinada?

Nem o básico das instalações físicas a universidade tem. Até a água dos bebedouros é de péssima qualidade!

A UEMA é parte do obtuário da educação maranhense. Das escolas do ensino médio ao ensino superior, quase tudo é uma sucata.
Até quando passa por maquiagens visando à eleição de reitor, as obras pioram o feio e o horroroso de antes.

A UEMA é a cara da destruição e do abandono do Maranhão.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

FESTIVAL DE MÚSICA DE PINHEIRO PRESTA HOMENAGEM A COXINHO



Célebre cantador de boi, Coxinho será o homenageado no Fesmap 2013
A Fundação Cultural Pinheirense (FCP) mantém abertas até 30 de junho as inscrições para a 24ª edição do Festival de Música de Pinheiro (Fesmap), que acontecerá no segundo semestre deste ano, com o tema: "Canta meu Nordeste, Tributo a Coxinho”.

Durante 23 anos, o Fesmap tem revelado novos talentos, abrindo espaço para músicos iniciantes, valorizando profissionais já conhecidos no mercado e reconhecendo grandes intérpretes. Na edição de 2013, a organização do festival abriu inscrições para artistas da região Nordeste, devido à grande procura e abrangência do evento.

“Em função da importância do festival e de seu fortalecimento, percebemos que artistas de outros estados mostravam interesse em participar, por isso resolvemos regionalizá-lo”, destaca Valdomiro Magno Soares, coordenador do Fesmap.

Oficinas

Como parte do Fesmap, desde o ano passado a FCP realiza oficinas de música, canto, percussão, artesanato, artes plásticas e capoeira,  durante os dias do evento, nas escolas públicas. Segundo Valdomiro Soares, as oficinas são uma forma de envolver os jovens pinheirenses no processo cultural da cidade.

Além das oficinas, a FCP realiza concurso de redação com o tema relacionado ao festival. Os autores das vinte melhores redações recebem violões na premiação e seis meses de aulas gratuitas em escola local.

O regulamento do Fesmap 2013 já está disponível no site da Fundação Cultural Pinheirense (www.fesmapfcp.com.br). As inscrições podem ser feitas gratuitamente no próprio site até o dia 30 de junho. Mais informações sobre o festival pelos telefones (98) 8813-5998 / 8163-9260 ou pelo e-mail fesmap@hotmail.com

Festival

O Fesmap  surgiu em 1980, com o intuito de  promover intercâmbio cultural entre os artistas pinheirenses. Porém, mesmo com pouca estrutura e apoio, houve um crescimento significativo, tornando-o em pouco tempo um evento estadual.

Todos os anos o festival é realizado no centro da cidade de Pinheiro e envolve cantores, compositores, arranjadores e instrumentistas de diversas regiões do estado. A organização do Festival premia os três melhores colocados e o melhor intérprete.

A comissão julgadora será formada por nove personalidades maranhenses das áreas da música, literatura, jornalismo e artes em geral. O júri técnico realizará o trabalho de análise das composições nos critérios letra, melodia, arranjo, harmonia e interpretação.

A Fundação Cultural Pinheirense colocará à disposição dos participantes uma banda para ensaios duas semanas antes do festival para apoiar os inscritos com dificuldade de logística no transporte de seus músicos.

Homenagem a Coxinho

Durante os 23  anos de sua realização,  o Fesmap homenageou diversos artistas maranhenses. Este ano é a vez do cantador Coxinho, ou Bartolomeu dos Santos, considerado um dos nomes mais expressivos da cultura popular do Maranhão.

Natural da Baixada Maranhense, Coxinho nasceu em 24 de agosto de 1910, no lugarejo Fazenda Nova, nas proximidades de Lapela, um dos maiores redutos de afrodescendentes no município de Vitória do Mearim.

Por mais de 30 anos dedicou sua vida ao Boi de Pindaré, que fundou, juntamente com João Câncio, em 1960. Mas a paixão pela maior manifestação popular do Maranhão nasceu antes disso, quando começou a cantar no Boi de Viana, do Caratatiua.

Coxinho morreu em 1991, ainda como amo principal do Boi de Pindaré, aos 81 anos, considerado uma das maiores vozes do bumba-meu-boi no sotaque de pandeirão.

Serviço

Fesmap Ano 24 Canta meu Nordeste, “Tributo a Coxinho” Inscrições gratuitas: até 30 de junho pelo site www.fesmapfcp.com.br

Mais Informações:  fesmap@hotmail.com ou pelos telefones: (98) 8813-5998 / 8163-9260

quarta-feira, 29 de maio de 2013

GALERIA TRAPICHE INAUGURA EXPOSIÇÃO E ESTREIA ARTECINE

A Galeria Trapiche inaugura nesta quarta-feira (29), às 19 horas, a exposição “Tambores da Ilha”, do fotógrafo Evandro Martin. A exposição conta com 20 imagens colhidas pelo fotógrafo curitibano, em São Luís. Evandro Nascimento Martin é fotógrafo jornalístico e documental, com atuação na área de direção de fotografia.

A exposição fotográfica ‘Tambores da Ilha’ traz um misto de movimento, ritmo e cor. Anjos de cara e pele marrons expressos em tons quentes que levam a nossa percepção para além da cor e da luz. A expressão da simplicidade e a leveza da alma em meio à manifestação do Tambor de Crioula. Pura poesia, prosa ou romance.

Integrando a iniciativa, será exibido um filme curta-metragem, gerado na Oficina ‘Curso Básico de Animação Stop Motion com Silhuetas’, ministrada pelos cineastas Edemar Miqueta e Evandro Martin, com apoio da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e promoção da Sync Produções (Curitiba – PR) e Galeria Trapiche.

A proposta é baseada no trabalho de Lotte Reininger, desenvolvido na década de 20 do século passado, na Alemanha. A exibição terá duração de 12 minutos e apresenta dois trabalhos: “A Menina da Caixa” e “Entre Serpentes e Pontes”. A técnica de Stop Motion trabalha com recorte de papel cartão com utilização de processo de animação tradicional, com uso de mesa de luz e fotografia. A proposta mostrou uma técnica de animação sem a utilização de muitos recursos tecnológicos.

A exibição do filme, em forma de Slide Show, marcará a retomada do “Projeto Papoético”, idealizado pelo poeta, jornalista e pesquisador de cultura popular, Paulo Melo Sousa, atual diretor da Galeria. “Um dos projetos que colocaremos em prática na Galeria é a criação do ArteCine Trapiche, que se iniciará com a exibição do filme de ‘Animação de Silhuetas’, através do Papoético, que irá viabilizar, sobretudo, a exibição da produção audiovisual, atividade seguida de debates, priorizando as Artes Visuais do Maranhão. Existem vários fotógrafos, cineastas, videoastas maranhenses que possuem trabalhos importantes, ainda desconhecidos do grande público, sobre artistas plásticos maranhenses, e ainda artistas que produzem material audiovisual, e o ArteCine Trapiche irá socializar essa produção. Iremos aproveitar o espaço da Galeria, que é bastante amplo, para colocar em prática essa ideia”, destaca Paulo Melo.

Serviço

Evento: Exposição “Tambores da Ilha”, por Evandro Martin; e, ArteCine Trapiche, com os curtas “A Menina da Caixa” e “Entre Serpentes e Pontes”.

Dia: 29 de maio, às 19 horas

Local: Galeria Trapiche (Avenida Vitorino Freire, s/n, Praia Grande, em frente ao Circo Cultural Nelson Brito).

terça-feira, 28 de maio de 2013

A DESTRAMBELHADA DO BOLSA FAMÍLIA

por Luis Henrique Sousa *

A boataria sobre abono ou suspensão do Bolsa Família que tomou conta do país revelou a pulsação da população que dele se utiliza. Mesmo a destrambelhada que reclama que não dá para comprar a calça jeans da filha (essa calça deve ser de grife), estava lá na fila da CAIXA. 

O Bolsa Família dos governos Lula-Dilma, o maior programa de transferência de renda que se tem notícia no mundo, um produto Made in Brazil de exportação (a ONU recomenda a sua adoção em países pobres) sempre provocou controvérsias, apoio efetivo só do povo que dele precisa. Qualquer que tenha sido o propósito do criador do boato atirou no que viu e acertou no que não viu.

As suspeitas imediatas é que o boato tenha partido dos opositores do programa, que necessariamente não estão restritos só aos tucanos, adversários históricos, episódio que serviu inclusive para a população dar um recado a eles: sem Bolsa Família não dá.

Além do tucanato, tem muita gente por aí que é contra o programa. Boa parte de nossa classe média, indignada por precisar pagar mais caro pela prestação de serviços dos desempregados. Não é por qualquer mixaria que o sujeito faz seus biscaites.

Na pior das hipóteses o cidadão ou cidadã tem o Bolsa todo mês; de intelectuais respeitáveis, que acusam de ser um mecanismo clientelista; opõem-se também economistas conservadores, que pregam ausência do Estado para iniciativas como esta e parte significativa do mundo acadêmico, que se debruça para entender, defender ou atacar o programa em teses e mais teses.

O episódio e a confusão da semana passada nos fazem refletir sobre o programa. Ele está aí na paisagem e nós quase não nos apercebemos de sua importância. Revelou principalmente o óbvio, onde ele é particularmente mais sensível, e como não poderia deixar de ser, o desespero aconteceu nas regiões mais pobres do país, o norte e nordeste, envolvendo 12 estados brasileiros, somente um da região sudeste, o Rio de Janeiro, onde também se registrou tumulto em agencias bancárias.

Só no Maranhão (maior cliente no país do Bolsa), cerca da metade da população do estado (6,5 milhões) recebe o Bolsa Família, são 791.449 famílias, equivale a 3,2 milhões de pessoas, em 100% dos municípios maranhenses, injetando mensalmente R$ 75,5 milhões de reais na economia.

Nos estados nordestinos o Bolsa Família deixou de ser apenas um mecanismo de atenuar a pobreza absoluta, passou a ser também um indutor no desenvolvimento econômico.

No Brasil, 13,8 milhões de famílias são atendidas e 1,6 bilhões de reais anualmente aplicados, que ao lado dos recursos da Previdência, leia-se dinheiro dos velhinhos aposentados, 21,2 bilhões de reais, movimentam a economia dos pobres municípios brasileiros e principalmente dos maranhenses.

É mais dinheiro que o FPM das prefeituras. Com a diferença que o FPM e outras fontes de recursos municipais, como SUS, Merenda Escolar e FUNDEB, não raramente, param nas contas pessoais dos gestores e são responsáveis por algumas fortunas de prefeitos, ex-prefeitos e agiotas.

O Bolsa não. É dinheiro direto na veia do pobre. Não por acaso os indicadores de pobreza do país medidos pelo GINI sofreram uma drástica redução nos dez anos de existência do programa, de 0,609 nos anos 90, para os atuais 0,519.

Pode até complementar os trezentos reais da calça jeans da filha de algumas destrambelhadas, da prestação da TV HD e do celular de tantos outros, mas, na maioria das vezes, ajuda a botar comida na mesa de quem antes tinha poucas alternativas. Pensando bem, até a calça jeans da filha da destrambelhada vira consumo.

* Jornalista e Assessor Parlamentar

(Fonte: MDS – Ministério de Desenvolvimento Social)                            

(Fonte: FGV/Ministério da Fazenda)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

ATÉ TU, PASTOR PORTO!?


Madeira e Luis Fernando à espera do sorriso do pastor Porto nas fotografias
O pastor Luis Carlos Porto (ex-PPS/Mobilização Democrática) ainda fica meio constrangido quando posa na foto ao lado de Luís Fernando Silva (PMDB), secretário estadual de Infra-Estrutura e pré-candidato a governador da oligarquia Sarney.

Porto é vice-prefeito de Imperatriz, administrada por Sebastião Madeira (PSDB), cotado para vice-governador na chapa de Luis Fernando Silva. Madeira já aderiu aos feitiços de Roseana Sarney (PMDB) e está praticamente fechado com a oligarquia em 2014.

Mas o pastor Porto, ex-vice governador de Jackson Lago (PDT), ainda não vestiu a camisa dos Sarney. Pelo menos até agora ele esquiva-se de uma declaração contundente de apoio a Luís Fernando.

Tradicional reduto eleitoral anti-sarneísta, Imperatriz vem sendo muito visitada por Luis Fernando, na tentativa de atenuar a rejeição dos candidatos a governador ligados à oligarquia.

Roseana é sempre mal vista em Imperatriz, onde nunca chegou a 20% dos votos. Por isso despachou Luis Fernando para a região tocantina, onde o governo faz intensa propaganda.

Dentro da estratégia do Palácio dos Leões, é importante concretizar a aliança com Madeira, levando de contrapeso o vice-prefeito pastor Porto, influente no público evangélico.

PORTO JÁ FOI JACKSON
Comício da Balaiada em Imperatriz: Porto discursa em defesa de Jackson Lago
Luis Carlos Porto faz as contas. Se Madeira for candidato a vice-governador com Luís Fernando, e a chapa sair vitoriosa, o pastor assume a prefeitura de Imperatriz por dois anos (2015-2016).

Se o vitorioso for Flavio Dino (PCdoB) nada impede o bom pastor de alinhar-se ao novo governador eleito e voltar a pregar o evangelho da libertação, como outrora fazia junto ao ex-governador Jackson Lago (PDT).

Durante o processo de cassação de Jackson, o então vice-governador Porto mandou até customizar uma camisa listrada com as cores da bandeira do Maranhão. Para alguns, era motivo de chacota.
Porto com a camisa-bandeira do Maranhão, ao lado de Jackson Lago.
Em todos os atos solenes e nas manifestações da Balaiada (movimento de resistência à cassação de Jackson), lá estava o pastor com a camisa da maranhensidade.

Ex-vice governador, aliado de Jackson Lago, homem forte da Frente de Libertação e militante dos palanques da Balaiada, com quem será que o pastor Porto estará em 2014? Com as oposições ou com o Palácio dos Leões? Com a libertação ou com a traição?

Resta esperar e ver com que roupa ele vai para o samba que a História convidou, se o leitor me permite a paródia.

domingo, 26 de maio de 2013

ASSASSINATO DE JETHER JORAN NÃO PODE CAIR NO ESQUECIMENTO

Já passaram quase dois meses. No dia 6 de abril, o bancário Jether Joran (foto) foi sequestrado na porta de casa e assassinado com um tiro na nuca. O corpo só foi encontrado no dia 7, na Vila Kiola.

Até agora a Polícia Civil não encontrou uma linha concreta de investigação que leve à prisão dos culpados, apesar das cobranças dos familiares e amigos.

Logo após o assassinato, diversas entidades da sociedade civil reuniram-se no movimento “Eu quero paz em São Luís”, no qual os signatários pedem uma nova política de segurança pública, combinada com ações integradas de educação, cultura, trabalho e lazer para os moradores da cidade.

Natural de Vargem Grande, Jether era escritor, trabalhava no Bradesco, participou ativamente do movimento sindical e da vida cultural da cidade.

Até onde eu sei, era um homem do bem, amante da boa música e tinha uma vida compatível com o padrão salarial de um trabalhador bancário.

Ele teve a vida interrompida de forma brusca, seqüestrado na frente dos filhos, na porta de casa, sem qualquer chance de defesa.

Fica novamente o nosso apelo para que a Secretaria de Segurança Pública, através da Polícia Civil, intensifique as investigações para elucidar esse crime.

OBRAS

Joran publicou “Poesias revolucionárias”, “Histórias e estórias de minha cidade” e  “Vargem Grande do passado”. Veja uns versos de Poesias Revolucionárias:

“A liberdade, a paz

O vôo, a esperança.

A sensação de sermos livres

No horizonte que buscamos,

Juntamente com os pássaros.”

HOMENAGENS

A comoção tomou conta da população de Vargem Grande com a perda de um filho querido que tanto homenageou sua cidade e obteve reciprocidade. Abaixo, respectivamente, os textos da estudante Rosário de Pompéia e da professora Lilian Caroline.

“Amigos aqui presentes

Quero licença vos pedir

Para em versos homenagear

O poeta dos bem-te-vis

À família nossas tristezas

Aos amigos nosso pesar

A Vargem Grande nosso luto

Pelo filho a lhe deixar

A Deus peço ajuda

Para este tributo prestar

Venho em nome do Farol

Ao ilustre poeta exaltar

Nosso eterno Jether Joran

Filho amado e querido

Voz dos revolucionários

Por nós jamais será esquecido (...)”

Rosário de Pompéia, 13 anos, estudante de Vargem Grande
7 de abril de 2013

“Meu querido escritor

Vou pedir ajuda ao céu

Pra poder homenageá-lo

Em literatura de cordel

Jether Joran é o seu nome

Homem de caráter e valor

Nascido em Vargem Grande

E pela cidade tinha muito amor

Nosso poeta querido

Vargem Grande te agradece

Tu serás sempre lembrado

E nosso povo jamais te esquece."

Lilian Caroline, professora do Farol da Educação de Vargem Grande

sábado, 25 de maio de 2013

PARA NÃO ESQUECER O EXPRESSO DA MEIA NOITE

por Eduardo Júlio

Não tenho hábito de acompanhar novelas, às vezes assisto de forma esporádica e prefiro as mais ingênuas e engraçadas, mas resolvi conferir, no começo da semana passada, o primeiro capítulo de "Amor à Vida", em razão das belas paisagens de Machu Picchu, anunciadas na propaganda.

Porém, o que me chamou mais a atenção foi a cópia quase fiel da sequência do filme "O Expresso da Meia-Noite" (1978), do diretor inglês Alan Parker, que culminou, na novela, na captura por militares da Bolívia (uma das portas para Machu Picchu, que fica no Peru), do jovem hippie Ninho interpretado por Juliano Cazarré, que tentava traficar cocaína para o Brasil e garantir uns bons trocados

No referido longa, o ator Brad Davis (1949 - 1991) interpreta Billy Hayes, um estudante norte-americano de passagem pela Turquia, que é preso no aeroporto de Istambul, quando tentava embarcar para os Estados Unidos com pacotes de haxixe presos ao corpo. Esta é uma das sequências antológicas do cinema Ocidental dos anos 70. De tirar o fôlego.

As cenas da novela me levaram a rever o trecho do filme e confirmar o que desconfiava, os elementos da sequência foram copiados quase na íntegra, desde a tensão do personagem causada pela movimentação de militares no aeroporto, passando pela tentativa de alívio no banheiro, até a captura por militares do exército, momentos antes de o personagem subir a escada que o levaria à porta do avião, quando já parecia ter escapado do sistema de segurança.

Tanto no filme de Alan Parker quanto na novela de Walcyr Carrasco, o personagem transpira bastante e os batimentos cardíacos são postos em primeiro plano no áudio. Há, ainda, a companhia da namorada, que é orientada a subir no avião, quando o personagem percebe o cerco.

O roteiro de "O Expresso da Meia-Noite" é de Oliver Stone, que depois conquistou fama como cineasta. Quando assisti ao filme, por volta dos 15 anos, eu fiquei bastante impressionado. E apesar do tempo, é uma obra que me toca, pelo fato de abordar com grande carga de suspense e humanismo as dimensões e relações da equação crime, pena e (in)justiça. Aliás, recomendo outros filmes do Alan Parker, a exemplo de “Asas da Liberdade” e “Coração Satânico”.

No dia seguinte da estreia de "Amor à Vida", procurei na internet algum comentário a respeito deste fato, sem obter sucesso. Agora encontrei este:


E O Expresso da Meia-Noite pode ser encontrado no Youtube.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

MORADORES DO ENGENHO, NA ZONA RURAL DE RIBAMAR, ESTÃO AMEAÇADOS POR GRILEIROS

Uma denúncia sobre grilagem de terras na região metropolitana de São Luís chegou hoje à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, através de um grupo de moradores da comunidade do Engenho, no município de São José de Ribamar.

Após a denúncia, os deputados membros da Comissão de Direitos Humanos da Casa, Bira do Pindaré (PT) e Eliziane Gama (MD), visitaram oficialmente a comunidade. Na oportunidade, os parlamentares conversaram com os moradores e constataram o trabalho realizado, plantação de hortaliças e as casas que ali existem.

Entretanto, a visita da Comissão de Direitos Humanos foi afrontada e desrespeitada de maneira arbitrária. Cerca de 60 casas da comunidade foram invadidas, derrubaram toda a plantação dos trabalhadores e das trabalhadoras. A vinagreira, maxixe, alface e pimenta foram arrancados à força do trator e de jagunços.

Para agravar a situação, a juíza responsável pelo caso informou que não há nenhuma ordem expedida de reintegração de posse em relação à comunidade do Engenho. Existe uma ordem de reintegração de posse em relação à Geniparana que, conforme o mapa de São José de Ribamar, é outra área distante do Engenho.   

O deputado Bira garantiu ter conhecido um morador da comunidade que exibiu uma certidão de nascimento constando nascimento: 1966, em Engenho, São José de Ribamar. O documento é mais uma comprovação de que realmente a comunidade é antiga e os moradores já têm o direito pela posse pacífica em virtude de permanecerem morando e produzindo naquela localidade.

“Eu não sei como, mas mais uma vez aparece um documento dizendo que um cidadão é proprietário daquela terra e esse cidadão resolve tirar na marra os trabalhadores e trabalhadoras da sua terra, mais de 60 famílias. E agora? O que eles vão fazer? Vão aumentar os números do desemprego, dos bolsões de miséria, dessa dificuldade que nós já sabemos ser imensa no Estado do Maranhão”, alertou Bira.

O petista solicitou à polícia do Maranhão e à Secretaria de Segurança Pública a abertura de inquérito para investigar mais esse caso de grilagem de terra, na ilha de São Luís, em São José de Ribamar. Ele também pediu que o Ministério Público tomasse providências, no sentido de dar proteção as famílias ameaçadas de morte, conforme registro em ocorrência policial. Os moradores não podem nem comparecer na área porque estão ameaçados de morte.

“Nós não sabemos qual vai ser o desfecho, mas vamos lutar até o fim para que seja feita a justiça. A ação foi arbitrária, questionável e, no mínimo, tem que ser apurada a sua conduta por tipificar uma conduta criminosa. É o que pedimos desta tribuna, pedimos justiça em favor da Comunidade de Engenho, em favor do povo do Maranhão”, cobrou Bira.

(Assessoria de Comunicação, Gabinete do deputado estadual Bira do Pindaré – PT)

SMTT: NO RÁDIO, A PREFERÊNCIA É POR CANIDÉ BARROS

A nova titular da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), Fabíola Aguiar, tem um currículo com sólida formação acadêmica e pós-graduação (doutorado) em Engenharia de Transporte.

Na primeira entrevista, Aguiar disse que pretende elaborar um plano de mobilidade. O conceito é bom, ideal, coadunado à visão contemporânea de cidade.

Apesar da boa vontade e competência acadêmica da nova secretária, os motoristas, ciclistas e pedestres precisam de medidas urgentes para melhorar o cotidiano da cidade.

Para as questões práticas, o melhor nome é Canidé Barros, segundo muitos ouvintes de rádio que vêm se manifestando nas emissoras AM.

É de amplo conhecimento as relações de Barros com os programas comunitários de rádio AM. Pode vir daí o lobby para que ele volte à SMTT.

Fato concreto é que quando Canidé entra em ação, às vezes com medidas simples, o trânsito melhora um pouquinho e vai fluindo. Isso dá resultado na contabilidade da SMTT e da Prefeitura.

Uma visão acadêmica de médio e longo prazo, como propõe a nova secretária Fabíola Aguiar, é a solução ideal.

Mas o caos de São Luís exige agilidade e alguém mais experimentado no campo. Nesse aspecto Canidé já demonstrou ser melhor.

Falta testar a nova secretária Aguiar.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

COMEÇA HOJE A XIII SEMANA DE COMUNICAÇÃO DA UFMA

Com a mesa de abertura "Do analógico ao digital: perspectivas para a comunicação pública", a XIII Semana de Comunicação da UFMA inicia nesta terça-feira, às 17 horas, no auditório da biblioteca setorial do Centro de Ciências Sociais (CCSo), no campus do Bacanga.

Até sexta-feira, o evento terá palestras, apresentação de trabalhos científicos, seminário dos doutorandos em Comunicação da PUCRS e oficinas com a participação de estudantes e professores do curso.

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

21/05
22/05
23/05
24/05
09-12h
09 - 12h
Realização de
Oficinas
09 - 12h
Realização de
Oficinas
09 - 12h
Realização de
Oficinas
14h – 16h
Credenciamento
14 - 16h
Seminário do Dinter
em Comunicação

III Jornada de Pesquisa  Extensão/Mostra Regional da Expocom 
14 - 16h
Seminário do Dinter
em Comunicação
III Jornada de Pesquisa  Extensão/Mostra Regional da Expocom
14 - 16h
Seminário do Dinter
em Comunicação

III Jornada de Pesquisa  Extensão/Mostra Regional da Expocom
17 - 19h
Mesa de
Abertura

Do analógico ao digital: perspectivas para a Comunicação Pública
17 - 19h
Mesa Redonda

Relações Públicas: estratégias contemporâneas em Redes Sociais

Profa. Dra. Carolina Terra (professora da Faculdade Cásper Líbero e autora dos livros "Mídias Sociais...e agora?" e "Blogs Corporativos -modismo ou tendência?")
17 - 19h
Mesa Redonda

Do analógico ao digital: mudanças técnicas e perspectivas profissionais no Rádio

Prof. Dr. Marcelo Kischinhevsky (professor adjunto da UERJ e autor do livro "O rádio sem onda - Convergência digital e novos desafios na radiodifusão"
17 - 19h
Mesa Redonda
Do analógico ao digital: mudanças técnicas e perspectivas profissionais na Televisão
Participações: Profa Dra. Cossete Espíndola de Castro (professora pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA – DF) e autora dos livros "Comunicação Digital: educação, tecnologia e novos comportamentos", "Mídias Digitais, Convergência Tecnológica e Inclusão Social", em parceria com André Barbosa e "Por que os Reality Shows conquistam as audiências?".