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segunda-feira, 30 de julho de 2012

BOMBARDEIO NA CAEMA TEM ALVO - A PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA

São Luis regrediu ao tempo de Ana Jansen (foto: G. Ferreira)
Dos dois grandes negócios no Maranhão - água e energia – um já está dominado: a Cemar.

O próximo alvo é a Caema (Companhia de Saneamento Ambiental). Um vasto noticiário sobre a poluição das praias de São Luís tem um discurso nas entrelinhas – expor a Caema como empresa falida, sem condições de gerenciamento.

Soma-se ao noticiário sobre esgotos nas praias a falta de abastecimento de água na capital.

Com o Sistema Italuís falido e os poços artesianos depredados, a solução mirabolante do governo Roseana Sarney (PMDB) foi a contratação de carros pipa.

Sem condições de tratar o esgoto e fornecer água à população, a Caema virou persona non grata no Maranhão, inclusive nos meios de comunicação da oligarquia Sarney.

Isso não ocorre à toa. Água virou mercadoria caríssima e estão de olho nos negócios hídricos do Maranhão.

A Caema foi sucateada nos moldes do Banco do Estado do Maranhão (BEM). Quando o banco chegou a um ponto de esgotamento, foi vendido.

Todas as empresas públicas do Maranhão foram destruídas ou privatizadas. A Companhia Energética (Cemar) passou por um processo semelhante ao da Caema.

Desconfie bastante do notíciário exagerado sobre a poluição das praias de São Luís. Pode haver aí uma intenção perigosa.

O problema mais grave nem é privatizar, mas como será feita a privatização e quais serão os beneficiários – os mesmos de sempre que tudo controlam no Maranhão.

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