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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CUT FORA DA GREVE

Outrora reconhecida por lutas memoráveis em defesa dos interesses dos trabalhadores, a CUT está cada vez mais distante das batalhas do Maranhão. A central não emite sequer uma nota de jornal sobre a delicada situação da conjuntura maranhense.

Também não há notícia de apoio formal da entidade nem de qualquer dirigente sobre a greve dos PMs, bombeiros militares e policiais civis.

A maior parte da diretoria da CUT é controlada pelo vice-governador Washington Oliveira (PT), subsoldado da oligarquia Sarney. O fiel escudeiro de Oliveira, Raimundo Monteiro, é um entusiasmado recruta da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Ex-presidente da CUT, uma liderança histórica dos movimentos sociais, Monteiro está do outro lado agora, cerrando as fileiras de João Alberto & companhia.

Apesar dos bons e combativos militantes e dirigentes que ainda existem na CUT, alguns insatisfeitos com o apoio sindical à oligarquia Sarney, o fato é que a central está desaparecida do mapa político do Maranhão.

Só restou da CUT, infelizmente, esta foto acima, pendurada na parede: dois ex-sindicalistas do PT, Washington Oliveira e Raimundo Monteiro, emoldurando Roseana Sarney.

Estão rindo de quê?

2 comentários:

Guto disse...

Com o acordo imposto pela direção nacional do PT, a oligarquia maranhense pensou em levar duas coisas: o apoio de Lula e a subserviência do movimento sindical, via vice-governador. Conseguiu as duas coisas, em se falando do apoio do ex-presidente e do silêncio da parte sindical controlada pelos petistas-oligárquicos (mesmo se considerarmos que há lideranças insatisfeitas e sindicatos não ligados ao vice).
Além de não apoiarem o movimento dos PM e BM, fazem vista grossa às agressões aos quilombolas...
O que não contavam era com o fato de que o único movimento que encarou com força o governo local foi o dos policiais (delegados, agentes civis, militares), justamente um grupo não controlado pelo PT-CUT.
O acordo foi útil, mas não 100% eficaz.

Guto disse...

Com o acordo imposto pela direção nacional do PT, a oligarquia maranhense pensou em levar duas coisas: o apoio de Lula e a subserviência do movimento sindical, via vice-governador. Conseguiu as duas coisas, em se falando do apoio do ex-presidente e do silêncio da parte sindical controlada pelos petistas-oligárquicos (mesmo se considerarmos que há lideranças insatisfeitas e sindicatos não ligados ao vice).
Além de não apoiarem o movimento dos PM e BM, fazem vista grossa às agressões aos quilombolas...
O que não contavam era com o fato de que o único movimento que encarou com força o governo local foi o dos policiais (delegados, agentes civis, militares), justamente um grupo não controlado pelo PT-CUT.
O acordo foi útil, mas não 100% eficaz.