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domingo, 29 de agosto de 2010

ROSEANA INSISTE EM IMPERATRIZ

A governadora Roseana Sarney (PMDB) fez campanha recente na região tocantina, em mais uma tentativa de reverter a enorme rejeição em Imperatriz e nas cidades do sul e sudoeste maranhense.

Imperatriz e região têm preferência por Jackson Lago (PDT), cuja votação em 2006 chegou a quase 80%. O lastro eleitoral de Lago decorre, entre outros fatores, da vinculação com o sul na formação da chapa majoritária.

Todos os candidatos a vice de Jackson saíram de Imperatriz e região, como Jomar Fernandes, Deoclides Macedo e o pastor Luiz Carlos Porto em 2006 e 2010.

Lago construiu uma vinculação regional, associada à injeção de recursos para obras importantes como a reconstrução do estádio Frei Epifânio da Abadia, a nova rodoviária e outras bloqueadas quando Roseana assumiu o governo pelas mãos do TSE.

Com fácil trânsito, Flávio Dino (PC do B) também disputa votos na região tocantina, onde tem feito campanha intensiva. Segunda (30) e terça-feira (31) Dino terá uma intensa agenda de atividades nos bairros de Imperatriz, além de reuniões com lideranças políticas, empresariais e religiosas.

Roseana Sarney corre por fora. Em qualquer conversa informal sobre política em Imperatriz o sobrenome Sarney é sempre rechaçado. Há uma rejeição natural da população, beirando o ódio.

Como não pode ir diretamente ao encontro do povo de Imperatriz, o grupo Sarney fez uma mega-operação de captura daqueles considerados representantes do povo: os vereadores.

Até o presidente da Câmara, Hamilton Miranda, o tucano-mor do legislativo imperatrizense e braço forte do prefeito Sebastião Madeira (PSDB), foi cooptado.

Dos 12 edis, somente Edmilson Sanches (PSDB), candidato a deputado federal; Alberto Souza (PP) e Luis Gonçalves (PSB) não acompanharam a revoada dos colegas.

Porém, o apoio dos parlamentares municipais não reflete a posição do eleitorado. Vai ficar difícil a situação de qualquer vereador de Imperatriz que sair às ruas da cidade pedindo votos para Roseana Sarney.

Em 2012, os edis que tentarem a reeleição podem ser lembrados pelo erro de 2010. Vamos ver o que pode acontecer.

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