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domingo, 18 de julho de 2010

IMPERATRIZ NO FOCO DA ELEIÇÃO

Em nenhuma outra campanha ao governo do Maranhão o grupo Sarney investiu tanto na região de Imperatriz. Parcerias, convênios, inaugurações, promessas, gestos e declarações na mídia passaram a compor o roteiro tocantino da estratégia de Roseana Sarney, desde que voltou ao governo pelas mãos do TSE.

O ensaio geral do roteiro foi o lançamento da campanha justamente em Imperatriz, em um megaevento na sede da AABB, já que Roseana é geralmente vaiada quando anda nas ruas da cidade ou inaugura obras em espaços públicos.

Ela sente o peso da rejeição. Imperatriz deu a Jackson Lago (PDT) em 2006 quase 80% dos votos no segundo turno. Esse percentual assusta e volta os olhos da coordenação de Roseana ao sul e ao centro-oeste maranhense.

Sempre que vai a Imperatriz inaugurar ou prometer obras, a governadora tenta “colar” no prefeito Sebastião Madeira (PSDB), chegando a exaustivas aparições em fotos e imagens televisivas.

As parcerias administrativas entre o Palácio dos Leões e a prefeitura tucana levantaram suspeitas sobre uma eventual colaboração de Madeira com Roseana. O prefeito negou de pronto e reafirmou a preferência pela candidatura de Jackson Lago (PDT).

Não precisa ser cientista político nem especialista em marketing eleitoral para perceber que a inauguração da campanha de Roseana em Imperatriz demonstra uma preocupação exagerada com os votos daquela região.

Qualquer cidadão imperatrizense, no meio da rua, manifesta gratuitamente o voto contrário a sobrenome Sarney. É um sentimento forte de rejeição. O mesmo que move a vontade de separar o Maranhão em dois.

O comando da campanha de Roseana Sarney (PMDB) sabe do perigo de um segundo turno, principalmente se o adversário for Flávio Dino (PC do B). Será instalado no Maranhão um novo plebiscito, com tendência forte à vitória da oposição.

Em Imperatriz a máquina do governo estadual não funciona para atrair votos. Além de mandar dinheiro para obras, Roseana terá de fazer um esforço redobrado para diminuir a rejeição na margem de cá do Tocantins.

Forte no eleitorado imperatrizense é Jackson Lago (PDT). Flavio Dino deve arrastar uma boa votação, impulsionado pelo candidato a senador do PC do B Adonilson Lima.

Roseana tem a força da máquina, mas deve perder feio de novo na região tocantina.

4 comentários:

EDU disse...

Paulo da IPconect conseque liderar as pesquisas com pura simpatia e trabalho.
Em ultima pesquisa feita pelo Jornal Folha do cerrado, Paulo de Balsas mais conhecido por Paulo da IPconect candidato pela primeira vez a Deputado Estadual, surpriendeu com mais de 50% das intenções de votos de Balsas. Ele tem a seu favor ser bastante popular pelos inúmeros projetos e trabalhos prestados na região sem nunca ter tido nenhuma vinculação política anteriormente, ele tem em massa o apoio de toda comunidade virtual , toda juventude, empresários, agro pecuaristas da região, e mais um detalhe... o apoio absolto de todos os diretórios do PSL do Centro e Sul do Maranhão que são mais de 40 municípios, que ele pessoalmente ao assumir a delegacia estadual do partido, articulou e inovou para o PSL , e por incrível que pareça colocando, somente Professores, empresários, lideres estudantis, agro pecuaristas, comerciantes e lideres comunitários sem nenhum vinculo político colocando no partido somente pessoas que realmente se preocupam pelo bem comum da sua cidade. Me parece que ele vai nova revelação política do Maranhão….
O site dele esta com um numero incrível de visitas …. http://www.paulo.net.br

Isnande Barros disse...

Professor, se meu avô fosse vivo diria que a taca seria tão grande que ela perderia o caminho de casa.
Eu prefiro dizer que aqui qualquer Sarney apanha mais do que macaco para reconhecer nota de cem.
Mesmo com os convênios e investimentos em Imperatriz e região, a rejeição apenas diminuirá, mas continuará acima de 60%.
Abraço.

Ed Wilson Ferreira Araújo disse...

Edu,
Desse jeito, o Paulo vai longe. E quem ele apóia para o governo do Maranhão?
Ed Wilson

Ed Wilson Ferreira Araújo disse...

Meu caro Isnande.
Por uma questão de garantia, é melhor mantermos a rejeição em 80%aí na região.
Abraço,
Ed Wilsn