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terça-feira, 31 de março de 2009

JORNALISTAS COM DIPLOMA

Jornalistas em vários estados do país realizam hoje um dia de manifestações em defesa do diploma para o exercício da profissão.

A mobilização visa sensibilizar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que vão julgar amanhã (01/04) o recurso questionando a exigência do diploma de Jornalismo.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) vai fazer vigília e ato público nesta quarta-feira, na porta do STF, para pressionar os ministros.

A extinção do diploma interessa principalmente às grandes empresas de comunicação. Sem a formação específica e a regulamentação profissional, a categoria dos jornalistas fica fragilizada em vários aspectos: organizativo, trabalhista e no que diz respeito à função social da profissão.

segunda-feira, 30 de março de 2009

JACKSON RESISTE À CASSAÇÃO

Nos tribunais e na rua, o governador Jackson Lago (PDT), cassado pelo TSE, mobiliza esforços para tentar reverter ou atenuar a decisão da Justiça. Encerra hoje o prazo para que os advogados do governador apresentem embargos declaratórios ao TSE.

Os próprios advogados de Lago sabem que dificilmente os embargos reverterão a decisão que cassou o governador. Por isso, o Palácio dos Leões atua em outras frentes de mobilização e midiática.

Chega amanhã a São Luís a marcha coordenada pelo MST para realizar a manifestação “Golpe nunca mais”, na praça Deodoro. Participam do ato o líder dos Sem Terra, João Pedro Stédile; o ex-governador do Amapá, João Capiberibe; e a sambista Beth Carvalho.

O governador também concedeu entrevista a jornalistas do circuito internacional, para denunciar o que chama de golpe contra a democracia no Maranhão.
A estratégia do governo é criar um grande fato político-midiático, possivelmente até montando barricada na porta do Palácio dos Leões, caso o encaminhamento da Justiça seja a posse da segunda colocada na eleição de 2006 – Roseana Sarney.

Diante do acirramento na disputa, tudo leva a crer que o ambiente pode evoluir para a violência quando abril chegar.

terça-feira, 17 de março de 2009

PARADA NO BLOGUE

PREZADO(A) LEITOR(A),

COMPROMISSOS URGENTES OBRIGAM-ME A SUSPENDER O BLOGUE POR UNS 10 DIAS.

BREVE ESTAREI DE VOLTA.

ED WILSON

domingo, 15 de março de 2009

OUTRAS OPÇÕES PARA A ESQUERDA NO MARANHÃO

O blogue já defendeu, mais de uma vez, a criação de uma frente de esquerda para disputar o Governo do Estado em 2010.
A princípio formada por PC do B e PT, a coligação pode ser encabeçada por Flavio Dino candidato a governador e Bira do Pindaré a senador.

O propósito da frente é sair do maniqueísmo e da polarização Sarney/anti-Sarney, construir um conteúdo programático consistente para o desenvolvimento do Maranhão e distinguir-se na disputa intra-oligárquica.

Há quem pense diferente quanto à formação da chapa. É o caso do sociólogo e professor universitário Francisco José Araújo.

Para ele, o caminho de Flavio Dino (PC do B) é a renovação do mandato de deputado federal. E Bira do Pindaré (PT) deve tentar uma vaga na Câmara ou na Assembléia Legislativa.

Veja os argumentos do professor no texto abaixo:

“Considero até pertinente a proposta de Flávio Dino ser candidato a governador, mas para isso deve ter garantido o que chamo de presença de campanha, isto é, estrutura e recursos para fazer a sua campanha chegar minimamente nos 217 municípios.

Essencialmente, garantir campanha regular e diária nos 80 maiores redutos eleitorais e poder fazer campanha massiva no G-9, formado pelos maiores colégios eleitorais do Maranhão.

Porém, penso que Flávio saindo para deputado federal é a melhor opção. Vejamos: fica consolidada a imagem de político atuante, fortalece seu nome na capital (onde dificilmente não terá uma votação acima de 40 mil votos) e não vai sofrer ataques, ficando mais forte para a próxima eleição municipal.
Se Bira do Pindaré fizer a aposta no Senado corre um sério risco de jogar fora a oportunidade de ter um mandato. A campanha para o Senado vai ser terrível. Terá inúmeros candidatos com recursos e apoios municipais. O tempo está passando e se ele ficar sem mandato mais uma vez é complicado.

Considero a melhor opção para Bira sair candidato a deputado federal ou estadual. Numa coligação com Flávio as chances de termos três deputados federais crescem bastante. Por quê? Porque temos outros grandes nomes que podem sair como deputado federal, por exemplo, Rodrigo Comerciário e outros.

Bira saindo como deputado estadual garante a ampliação do número de deputados do PT na Assembléia. Enfim, são alternativas mais viáveis de sobreviver politicamente.
Deixa essa missão de disputar o Senado ao homem de sete vidas do Saco das Almas (deputado federal Domingos Dutra). Na disputa majoritária vai ter muito confronto direto, ataques etc. O homem de sete vidas já tem um discurso pronto para isso e tem acesso a outros segmentos partidários.
O PT ou se pensa coletivamente em fortalecer o partido ou vai amargar a condição de nanico no Maranhão. A força eleitoral petista tem caído ano após ano. Vide as eleições municipais.

Essas candidaturas devem levar em consideração a condição e o interesse do partido e não somente as estratégias das facções.

Se o caso é combater oligarquia, não se deve perder de vista que o maior sustentáculo dela é ter a maioria das cadeiras do Senado e da Câmara dos Deputados. O enfraquecimento da oligarquia passa por não permitir que tenha a maioria dos deputados federais e estaduais.

Sendo que é mais importante agora centrar nos federais. Uma bancada federal de oposição diminui a margem de manobra no plano nacional.
Sorte, PT!”

sábado, 14 de março de 2009

JACKSON LAGO E A CABEÇA POLÍTICA DE IMPERATRIZ

O título da postagem anterior deste blogue – “Multidão aclama Jackson em Imperatriz...” – tem fundamento.

Havia pelo menos duas mil pessoas na rua durante a manifestação de sexta-feira 12, contra a cassação do mandato do governador Jackson Lago (PDT). O jornal “O Progresso” contou 5 mil e a Assessoria do Governo calculou 15 mil.

O blogue tentou várias vezes obter o número oficial da Polícia Militar. Em vão. No dia seguinte 13, ao encontrar um soldado nas imediações do campus da Ufma, questionei novamente sobre a quantidade de pessoas na passeata.

- Nem fizemos questão de conferir. A corporação está insatisfeita com o governador, respondeu o policial.

Números à parte, o fato é que a avenida Dorgival Pinheiro de Sousa estava apinhada de gente e o ato público final lotou a praça de Fátima.

Grande parte do público foi arregimentada pelos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, MST e líderes comunitários da região.

O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), caiu em campo para prestigiar o governador. Foi à rua chamar o povo e liberou os funcionários e as escolas. Caravanas de 13 cidades, citadas no palanque, engrossaram a soma.

OUTRA HISTÓRIA
Existem, porém, outras motivações no episódio. Em Imperatriz e arredores, caminham de mãos dadas dois sentimentos: o separatismo e o anti-sarneísmo.

Gari, pistoleiro, garimpeiro, fazendeiro, paneleira, motoboy, taxista, cobrador, estudante, advogado, comerciante, empreiteiro etc, todo imperatrizense nativo ou forasteiro adotado tem a mesma tese: “a família Sarney abandonou Imperatriz”.

A região tocantina era interpretada como um faroeste maranhense. Uma terra sem lei, em estágio pré-político, arbitrada pela força do crime organizado sob o comando do ex-deputado federal Davi Alves Silva.

Nesse ambiente, as instruções normativas do Estado não cabiam. Até que veio a “Operação Tigre”, sob o comando do sarneísta João Alberto, dizimando uma parte do crime organizado e até o desorganizado.

Mas o sentimento de “abandono” ficou latente. Só foi moderado nas duas gestões de Roseana Sarney (1994 a 2002), no governo itinerante, ainda assim timidamente.

Então, aos poucos, a oposição foi construindo dois discursos bem elaborados: era preciso separar a região tocantina e divorciar-se de Sarney – o pai que abandonou o filho distante.

A tese do Maranhão do Sul foi rapidamente incorporada pelo ainda deputado Sebastião Madeira (PSDB). A proposta eleitoreira foi aos poucos sendo incorporada à cultura dos sulistas maranhenses. E hoje é quase um messianismo.

LASTRO DE JACKSON
Jackson Lago soube aproveitar as circunstâncias específicas da geopolítica do Maranhão. Em 2006 escolheu um candidato a vice de Imperatriz, o pastor Luis Carlos Porto (PPS).

Nas disputas anteriores ao Governo do Estado, Lago também emplacou vices do sul: Jomar Fernandes e Deoclides Macedo.

E mais: depois de eleito, desembarca pelo menos duas vezes por mês na região tocantina. O governador é quase um filho adotivo de Imperatriz, de onde já recebeu o título de cidadão.

A escolha do vice Luis Porto, além do critério geográfico, atentou ao cenário da religiosidade local. Porto é pastor. E Imperatriz é cheia de contrastes. A violência continua, diante de uma avassaladora expansão do movimento evangélico na cidade.

Na outra coligação, liderada por Roseana Sarney, a escolha do vice João Alberto (PMDB) não atendia mais às necessidades de contenção da violência nos moldes da “Operação Tigre.” Em Imperatriz ainda se vive de bala, mas muito mais de bíblia.

Ao messianismo separatista junta-se um forte clamor por Deus. As próprias tragédias comuns na cidade (assassinatos de prefeito, padre, empresários, crimes passionais etc), quando exacerbadas, motivam manifestações de cunho religioso.

PACOTE COMPLETO
Mas, além do vice com essas características, faltava a Jackson Lago cumprir uma outra tarefa: demonstrar entusiasmo pelo Maranhão do Sul. E assim foi feito, na esteira da bandeira eleitoreira de Madeira e de tantos outros.

Pode considerar-se um amaldiçoado o cidadão que se posicionar contrário ao Maranhão do Sul ou questionar por razões técnicas a criação de uma nova unidade federativa.

Foi esse caldo cultural, somado aos “incentivos financeiros” do ex-governador José Reinaldo (PSB), que impulsionou a vitória de Jackson Lago em Imperatriz, chegando a quase 80% dos votos no segundo turno.

Jackson Lago foi mais habilidoso na estratégia. Até em eleição de sindicato criou-se a cultura de um vice do sul do Maranhão. A religiosidade e o separatismo ficam como sugestão para os estudos de antropólogos, sociólogos e teólogos.

Fato concreto é que o governador foi bem recebido em Imperatriz. Não por 5 ou 15 mil pessoas, mas por pelo menos 2 mil. É muito, considerando-se a indiferença da população de São Luís à sua cassação.

A manifestação poderia ter sido perfeita, não fosse o deslize do último orador. Já era noite na praça de Fátima, o tempo estava abafado, quando Jackson Lago concluía seu tão esperado discurso.

Num governo engendrado e consorciado ainda na gestão de José Reinaldo, marcado por obras inacabadas e outras inexistentes, desvio de recursos (Ópera-Prima), novos milionários surgindo do dia para a noite, arrocho salarial e aliança com a direita tucana, Jackson Lago terminou seu discurso conclamando o povo a resistir em defesa do seu mandato.

Sem tremer nem temer, disse assim: Vamos à luta, por “trabalho, honestidade, ética e aplicação correta do dinheiro público”.

sexta-feira, 13 de março de 2009

MULTIDÃO ACLAMA JACKSON LAGO EM IMPERATRIZ, MAS DEPUTADOS COMEÇAM A DEBANDAR

Caravanas de 13 municípios da região tocantina, lideradas pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), fizeram ontem uma das mais expressivas manifestações de apoio ao governador Jackson Lago (PDT) e repúdio à cassação do seu mandato pelo TSE.

A mobilização iniciou às 16 horas, na praça Brasil, seguida de caminhada até a praça de Fátima, onde ocorreu o ato público reunindo prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, Movimento das Quebradeiras de Coco, indígenas, assentados e acampados do MST, o líder camponês Manoel da Conceição, funcionários públicos e estudantes.

A Polícia Militar não soube informar a quantidade de pessoas na passeata, mas a avenida Dorgival Pinheiro de Souza, uma das principais de Imperatriz, teve boa parte ocupada durante a caminhada.

EFEITO BRAIDE – Dos 42 deputados da Assembléia Legislativa, somente Valdinar Barros (PT) e Mauro Jorge (PMN) compareceram ao protesto. A ausência dos parlamentares governistas foi cobrada pelo animador do palanque na praça de Fátima.

Observadores políticos analisam que a cassação de Jackson Lago já esvaziou a sua base na Assembléia Legislativa. Os deputados estariam retornando ao grupo Sarney, com a possibilidade de Roseana assumir o governo.

Os parlamentares miram-se na atitude do colega Carlos Braide (PDT). Ao ver proclamada a cassação de Lago, Braide declarou que 90% dos deputados estavam insatisfeitos com o governador.

Já a participação de deputados federais no ato de Imperatriz foi maior. Dos 18 parlamentares da bancada maranhense, cinco compareceram: Domingos Dutra (PT), Carlos Brandão (PSDB), Cleber Verde (PAN), Ribamar Alves (PSB) e Julião Amin (PDT).

MORTE - Intermediados pela palavra de ordem “Xô satanás, Sarney nunca mais”, os apoiadores hipotecaram solidariedade a Jackson Lago. O mais exaltado, Domingos Dutra, reafirmou que dá a vida pelo mandato de Lago.

“Essa luta é de vida ou morte. Sarney sempre considerou o Maranhão uma fazenda e a gente como gado dele. Não vamos deixar que esse satanás bote os pés sujos no Palácio dos Leões. Temos que fazer a nossa parte. Jackson disse que dará a própria vida. Eu vou fazer a mesma coisa. Vamos resistir. Para entrar no palácio eles vão ter que passar por cima de nós”, ameaçou.

A coordenadora do MST na região tocantina, Gilvania Ferreira, anunciou que os sem terra vão fazer uma marcha em defesa do mandato de Jackson Lago. A caminhada vai partir de Vitória do Mearim dia 22 de março e chegar a São Luís dia 31. “Será um grande levante popular. Não vamos deixar que Roseana chegue no palácio porque nós estaremos lá defendendo a democracia e o povo maranhense”, ressaltou.

PONTE E CONVÊNIOS - O governador Jackson Lago encerrou o ato público prometendo inaugurar a ponte sobre o rio Tocantins, dia 20, e a continuidade das obras do estádio municipal e da rodoviária. Disse ainda que vai assinar um convênio com o prefeito Sebastião Madeira para construir, em Imperatriz, o maior hospital do Maranhão, com 240 leitos.

“Ninguém vai mais precisar ir a São Luís, Teresina, Tocantins ou Pará em busca de atendimento médico porque teremos aqui um hospital à altura da região tocantina”, sentenciou. Lago anunciou a celebração de outros convênios com o prefeito Madeira para asfaltamento de vários bairros, construção do Mercado do Peixe e de 500 casas populares.

Após falar sobre pontes e convênios, o governador encerrou a manifestação conclamando a população tocantina a defender o seu mandato, que diz ser marcado por “trabalho, honestidade, ética e aplicação correta do dinheiro público”.

quarta-feira, 11 de março de 2009

MAIS ALTERAÇÕES EM ALCÂNTARA


Casa de alvenaria contrasta com azulejaria. Além do problema da marginalidade, Alcântara é afetada pela poluição no visual.

AMBIENTALISTA DENUNCIA INTERVENÇÕES EM ALCÂNTARA


O poeta e jornalista ambiental Paulo Melo Sousa repudia as alterações na paisagem arquitetônica da cidade histórica de Alcântara.


Segundo o jornalista, mais um "atentado" vem sendo cometido contra o patrimônio histótrico na cidade. Na rua Direita, duas casas de alvenaria estão sendo erguidas em locais de prédios tombados.


As alterações vão de encontro às normas de preservação patrimonial. "Aos poucos as interferências vêm acontecendo, como fachadas sendo demolidas para construção de garagens", explica. E pergunta: "Cadê a fiscalização?"


Com a palavra, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

terça-feira, 10 de março de 2009

7º CONGRESSO DO SINDSEP

O 7º Congresso do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (CONSEF) será realizado de 12 a 15 de março, no Sesc Olho d’Água.

Com o tema “A crise não é nossa: por igualdade de direitos e respeito às diferenças”, o congresso terá a participação de servidores de todas as regiões do Maranhão.

Na plenária final, dia 15, será aprovado o plano de lutas da categoria.

segunda-feira, 9 de março de 2009

ESTUDANTES PETISTAS REALIZAM ENCONTRO

Com os temas "A educação que queremos para o Brasil" e "O estudante na transformação da sociedade" será realizado no dia 14 de março, no auditório do Sindsep (Monte Castelo), o Encontro Regional dos Estudantes do PT no Maranhão.

O encontro é aberto a estudantes de cursos pré-vestibulares, educação popular, ensino médio, superior, técnico, tecnológico, à distância, prounistas, militantes do movimento estudantil e demais movimentos sociais de educação.

sábado, 7 de março de 2009

DIA DA MULHER

PREZADAS LEITORAS,

PARABÉNS PELO DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

SAÚDE E FORÇA NA CONQUISTA DE NOVOS DIREITOS.

SÃO OS DESEJOS DESTE BLOGUE.

quinta-feira, 5 de março de 2009

JUÍZA ARQUIVA PROCESSO CONTRA WALTER RODRIGUES

A juíza da 4a vara penal de São Luís, Maria José Bandeira de Mello, mandou arquivar o processo em que o advogado Carlos Sebastião Nina pretendia obter a condenação do jornalista Walter Rodrigues, editor do “Colunão”, por suposto crime contra a honra. A decisão, que já transitou em julgado, baseou-se no art. 41 da lei 5.250 (Lei de Imprensa). A juíza aplicou a regra da prescrição.

Nina considerou-se ofendido com artigos e notas em que o jornalista, respondendo a manifestações do advogado, adjetivou-o desfavoravelmente, pôs em dúvida seus conhecimentos profissionais e criticou seu passado desempenho como juiz. Referiu-se também a um acidente de trânsito com vítima, do qual Nina fora protagonista.

Em sua defesa, Walter Rodrigues disse que usou do direito de retaliar, já que fora ofendido primeiramente pelo advogado. Mas tendo o cuidado de fazê-lo “de forma moderada e sem se afastar da verdade nem por um momento”.

O incidente judicial remonta à disputa pela presidência da OAB (Ordem dos Advogados) em 2004, vencida pelo advogado Raimundo Marques, candidato à reeleição.

Em meio à campanha, Nina acusou Marques de fraude na Capama, a caixa de pecúlios e aposentadorias dos advogados. Mais tarde, repetiu as declarações ao semanário "Colunão", de Walter Rodrigues.

Uma frase dos adversários dele, que atribuíam a denúncia a suposto desespero pós-eleitoral, acabou levando ao desentendimento com o jornalista. Nina exigiu espaço para publicar documentos relativos ao caso Capama, e, como não foi atendido, começou a troca de insultos que acabaria na Justiça. O processo arrastou-se lentamente porque tanto as partes como as testemunhas faltaram a várias audiências.

Ao prestar depoimento, Walter reafirmou tudo o que havia escrito nos artigos “Resposta ao chorume” e noutros que se seguiram.

KAAPOR E CLÃ NO BAR DO NELSON

As bandas Nego Kaapor e Clã Nordestino fazem show nesta sexta-feira 6, a partir das 22h, no Bar do Nelson, na avenida Litorânea.

O show dá a largada no projeto “Soul Rap & Tambores”, que prossegue nas próximas sextas-feiras, sempre no mesmo local (veja programação abaixo).

Na estréia do Soul Rap & Tambores, a banda Nego Kaapor vai fazer o pré-lançamento do seu segundo disco: “@parelha”.

Veja as atrações das próximas sextas-feiras de março:


Dia 13
XAXADOS & PERDIDOS

Dia 20
PÁGINA 57

Dia 27
CRAVO DA ILHA

quarta-feira, 4 de março de 2009

JACKSON CASSADO: A OLIGARQUIA CONTINUA

Se a cassação do mandato do governador Jackson Lago (PDT) for mantida, após a apreciação dos recursos, o Maranhão será retomado pelo esquema oligárquico original.

A tendência, caso Roseana Sarney (PMDB) assuma, é a migração da base parlamentar e dos prefeitos ao velho esquema sarneísta.

Com a chave do cofre na mão, o grupo Sarney atrairá facilmente os ex-aliados que momentaneamente amontoavam-se na Frente de Libertação.

Assim recomenda o pragmatismo adotado pelas duas frações da oligarquia. Jackson aliou-se a Sarney em 2000 e tomou champanhe com Roseana, brindando sua eleição a Prefeito de São Luís.

Em 2002 Roseana seria candidata a Presidente da República e Jackson a governador, mas veio o estouro da Lunnus e Lago retornou à oposição.

Desde 2006 estiveram em campos opostos até a decisão de ontem do TSE. Daqui pra frente, podem até fazer uma nova aliança. A Sarney não basta ter derrotado Jackson. Ele quer mais. Quer a cabeça do ex-governador José Reinaldo (PSB).

Fora do poder Jackson Lago vai ficar vulnerável aos novos processos judiciais, a exemplo do caso Gautama. Diante desse cenário, tudo pode acontecer. Até mesmo uma nova aliança de Lago com os Sarney, em troca da cabeça de José Reinaldo.

PAPEL DA ESQUERDA: FLAVIO DINO GOVERNADOR, BIRA SENADOR

A vitória política da candidatura de Flavio Dino (PC do B) a Prefeito de São Luís em 2008 e a expressiva votação de Bira do Pindaré (PT) ao Senado em 2006 deram lastro eleitoral aos partidos do campo da esquerda no Maranhão.

Em 2010, a melhor alternativa às forças democráticas e populares é a formação de uma chama majoritária composta por Flavio Dino ao Governo e Bira do Pindaré ao Senado.

O Maranhão está cansado da oligarquia, seja ela comandada por Sarney ou por Jackson. As condições históricas estão dadas para a formação de uma frente de esquerda em 2010.

Há tempo de costurar a aliança e trabalhar desde já na elaboração de um programa de governo consistente para o desenvolvimento do Maranhão. Essa é a tarefa da esquerda, que precisa ser ousada e acreditar na construção de uma alternativa de poder para os maranhenses.

segunda-feira, 2 de março de 2009

ATUALIZAÇÕES NO BLOGUE

Prezado(a) leitor(a),

Tarefas urgentes impedem-me de fazer as atualizações diárias no blogue.

Durante as próximas semanas vou postar a cada dois ou três dias.

Depois volto à normalidade.

Grato pela atenção.