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segunda-feira, 16 de junho de 2008

NO TEMPO DO SUPER-8

O lançamento do "livro-filme" "Para não dizer que não falamos de cinema - O Movimento de Super-8 no Maranhão" instaura uma nova forma de contar histórias em um livro-reportagem.
Escrito pelas jornalistas Luana Camargo e Kelly Campos será lançado pelo Instituto Guarnicê, quarta-feira, dia 18 de junho, às 19h, na programação do Festival Guarnicê de Cinema, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho.
O texto jornalístico é construído de uma forma inovadora, dividido em cenas nas quais a utilização do presente histórico e do tempo psicológico simula a imagem em movimento e a trilha sonora de um filme.
"Uma câmera imaginária percorre e registra presente, passado, futuro de forma fluida e dinâmica como o desenrolar de uma película no projetor", descreve Luana Camargo.
Foram entrevistados os cineastas Murilo Santos, Euclides Moreira Neto, Nerine Lobão, César Catráio, Ivan Sarney e Luís Carlos Cintra. A partir dessas entrevistas testemunhais, das pesquisas e estudos relativos ao tema, o livro foi formatado.
Está organizado em três grandes capítulos que falam sobre o cenário cultural maranhense e narra cenas de cinema no Maranhão e no Brasil.
O título é inspirado na música de Geraldo Vandré, que apesar de ter sido escrita em 1968 foi um hino contra a ditadura militar durante todo esse período.
O assunto até então é pouco discutido. O trabalho foi desenvolvido na Faculdade São Luís para a conclusão do curso de Jornalismo.
O livro do cineasta Euclides Moreira Neto, "O Cinema dos Anos 70 no Maranhão" inspirou o desenvolvimento do tema.
Nesta obra descobriram que na década de 70 foram feitos cerca de 98 filmes. "Era espantoso que num cenário tão difícil de recursos financeiros e tecnológicos tenham sido feitos quase uma centena de filmes", relata Kelly Campos.
Uma peculiaridade é a disponibilização do livro também em áudio, voltado para cegos, com a narração da radialista Leyanne Rodrigues.
O audio book foi gravado nos estúdios da Faculdade São Luís e teve o apoio pedagógico da Escola de Cegos do Maranhão.
As jornalistas deixam um registro escrito de uma época de ouro da atividade cinematográfica no estado.
"O livro-filme foi escrito num fôlego só e deve ser lido em um fôlego só, numa média de 120 minutos, tempo de projeção de um longa-metragem", explica Luana.

(Release enviado pela assessoria do evento)

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